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Uma fraternidade só para meninas. É uma das melhores fraternidades de Harvard. São belas, poderosas, soberanas. Uma ZBZ é cheia de classe e tem uma perfeição ímpar. Representam a universidade em diversos eventos promovidos por elas mesmas. São mais do que uma fraternidade, a ZBZ é quem impulsiona para o sucesso dentro e fora de Harvard. São frequentadoras assíduas dos jogos, seja de basquete ou futebol americano, e realizam as melhores festas femininas. As meninas admitidas ali são aquelas que têm a beleza exuberante. Normalmente ocupam todas as vagas para as animadores, seja de basquete ou futebol americano. São parceiras dos irmãos da Omega, costumam se relacionar apenas com eles, embora em alguns casos se encontrem com os vizinhos da Kappa tau (O que normalmente acontece às escondidas). As mulheres da ZBZ frequentam as festas e atrações promovidas pela casa Omega, e em alguns casos fogem para as festas da KT. O prédio, com o rosa (Que é a cor da casa) predominante, têm os cômodos mais arrumados de todo o campus, com toda a mobília cara e charmosa; televisores, quartos gigantes, salões de festa e massagem, banheiros com ofurôs e todos os equipamentos encontrados nos melhores Spas. As irmãs da ZBZ costumam ser divertidas, charmosas, inteligentes e bem sociais. Participam de todas as aulas e são, como seus irmãos da Omega, melhores alunas. Vestem-se com as roupas mais caras, feitas, muitas delas, com exclusividades pelos melhores estilistas do mundo. Não há quem não olhe quando as irmãs ZBZs passam. O envolvimento com outros seguem uma linha cronológica de importância nas fraternidades, em alguns casos costumam desprezar o inverso dessa situação.

Eu não vou introduzir este relato com “O que é ser uma Zeta?”. Passarei aqui, numa forma de tentar expressar o que é realmente ser uma ZETA BETA ZETA, o que a experiência de estar por duas vezes nesta fraternidade que leva o significado ao pé da letra. Permita-me, senhores leitores, dizer que por muito tempo a ZBZ foi motivo de piadas infames (como ainda é), perjúrios, e sempre definida como a casa das “falsas” ou das “putas”. Também escutei que uma ZBZ era criada para ser “mulher de Senador”, e não uma pessoa com consciência própria e anseio de seguir seus sonhos. Também não farei disso um discurso sobre a nossa autoafirmação, porque todas essas balelas caíram por terra quando eu estive dentro da ZETA, e vivi ali momentos mais do que inesquecíveis. Desde as brigas até a união. A força de vontade que nos mantinham focadas e fortes. O fato de sabermos quem somos sempre foi motivo de incômodo. A nossa organização e os nossos aprendizados. Os momentos de pura zoeira, ironias, shades, e maluquices. As conversas “fúteis” sobre unha, cabelo, roupa, sociedade, política, e desabafos que tomavam nossas madrugadas no grupo do whatsapp (que existe até hoje, aliás), as confidências e o zelo pela próxima. Como esquecer isso? Como não se sentir a vontade num lugar aonde você pode mostrar quem realmente é? E é por isso tudo que nenhuma ZETA BETA ZETA de VERDADE dá bola para chacotas, comentários idiotas, e calúnias. A prova disso também foi estar junto delas quando nos colocaram em “testes”, e levamos duas copas gregas seguidas para a casa rosa. Ser uma ZETA BETA ZETA não te limita, jamais. Não define o que você tem que ser, não te impõe padrões, e não te força a tolices. Ser uma ZETA BETA ZETA é cuidar umas das outras, acima de tudo. É seguir aquilo que você realmente acredita. É botar a boca no trombone e reclamar quando tá errado. É exercer seus limites. É te fazer crescer. É conhecer o significado de amizade e companheirismo. E aquelas que se incomodaram com a “nova cara da ZBZ”, de alguma forma nunca foram as “melhores garotas” do campus, não levaram o significado da fraternidade a sério, e deram as costas sem o mínimo de esforço para se empenhar num lugar que se tornou a minha casa no fake.

PÉREZ; CONSTANCE

2014 Honor

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